Roteiro de 2 dias na
Região dos Vinhos Verdes

[SUB-REGIÕES DE BASTO E CÁVADO]

Dia 1 • Manhã

Ao pequeno-almoço, o Fidalguinho gosta de variar. Diz que tanto toma a primeira refeição do dia em casa, como o faz fora, escolhendo o destino de acordo com a sua fome e o seu estado de espírito. Neste dia, optou por uma torrada e um galão na Confeitaria Lusitana, gozando da vista sobre o Jardim de Santa Bárbara. Na véspera, tinha ido ao brunch do Méze, onde comeu panquecas e ovos benedict (ainda que também adore os waffles do brunch do Aqui às 5). Para o dia seguinte, estava indeciso entre um pequeno-almoço tradicional — com café de saco, claro! —, na esplanada da centenária A Brasileira, ou algo mais contemporâneo no Nórdico ou no Cofeenatu. E tu, o que escolherias?

Dia 1 • Tarde

Uma vez em Celorico de Basto, procura a Quinta de Santa Cristina, onde — se tiveres encomendado, estará à tua espera um delicioso piquenique para desfrutar no meio da vinha. Aproveita para fazer uma visita guiada e, no final, faz tchim-tchim numa prova de Vinhos Verdes da quinta. Outro programa disponível aqui é a plantação de uma videira com o teu nome! A Ponte de Matamá, na freguesia de Veade, o Castelo de Arnoia, os Moinhos de água de Argontim ou a Ecopista da Linha do Tâmega, são outros pontos de interesse em Celorico, mas não te distraias, porque há outra quinta produtora de Vinho Verde à tua espera: a Quinta da Raza. Caminhar pelas vinhas das castas Azal, Arinto, Alvarinho, Trajadura, Avesso, Padeiro e Vinhão, usufruir da paisagem a partir do agradável terraço e, claro, provar os seus vinhos, fazem parte
das experiências ao teu dispor.

Como o dia já vai longo, mete-te à estrada rumo a Vila Verde, onde poderás descansar e jantar no elegante Torre de Gomariz Hotel & Spa, inserido na quinta produtora de Vinhos Verdes com o mesmo nome. Se preferires fazer a refeição da noite fora, o Fidalguinho sugere o restaurante Casa Fundevila, em Soutelo, um espaço elegante e cuidado, que a par da cozinha tradicional oferece opções mais contemporâneas.

Dia 2 • Manhã

Com as emoções do dia anterior ainda presentes, acorda para mais um dia bem ‘verde’! Usufrui do enquadramento paisagístico deste hotel de 5 estrelas, com destaque para a imensidão das suas vinhas. Aproveita o saboroso pequeno-almoço, os serviços de bem-estar como o spa, e não te vás embora sem fazer uma prova de vinhos. Pronto para continuar à descoberta? Coloca ‘Amares’ no GPS e faz-te à estrada. A primeira paragem do dia será a Quinta de Amares, que organiza por agendamento visitas e provas de vinho e espumantes da marca Quinta D’Amares. Para além das vinhas e dos vinhos, aqui há outro atrativo incontornável: o imponente Mosteiro de Santo André de Rendufe, de visita obrigatória. Antes de partires para Braga, onde passarás o resto do dia, dá ainda um salto ao Solar das Bouças. O edifício da propriedade tem origens no século XVIII e dos seus 37 hectares de terreno, 30 são vinhedos dispostos ao longo da margem direita do rio Cávado, proporcionando um formidável e panorâmico percurso pedestre. Por marcação, poderás almoçar aqui ou, porque não, a cerca de 10 km de distância, no Restaurante Caldelas, a funcionar há 50 anos na Vila termal com o mesmo nome — se o tempo estiver a favor, a esplanada deste restaurante especializado na grelha, é um lugar muito agradável!

Dia 2 • Tarde

Com as energias repostas ao almoço, estás a postos para calcorrear as ruas históricas de Braga. Sim, porque uma rota inspirada nos Vinhos Verdes não pode deixar de fora a capital da gastronomia minhota! Começa na Praça da República, de onde podes apreciar a pitoresca Avenida Central e a desafogada Avenida da Liberdade. Segue pelo Largo Barão de São Martinho, onde fica o histórico Café A Brasileira, rumo à Rua do Souto. Desce esta artéria e aprecia o Largo do Paço, visita a Sé Catedral e continua até ao Arco da Porta Nova. Pelo caminho, na Rua Dom Diogo de Sousa, dá um salto à Palhusca, garrafeira e loja de produtos regionais, onde te poderás abastecer de bons produtos, incluindo Vinhos Verdes.

Segue para o Museu dos Biscainhos — se possível, não deixes de entrar e visitar o incrível jardim — e, já que estás na Rua dos Biscainhos, faz uma pausa na Corriqueijo, onde poderás provar queijos singulares acompanhados de Vinho Verde. Outra opção para o lanche seria comer uma Frigideira (famoso folhado recheado com picado de carne, que se fabrica na cidade há mais de duzentos anos) com Vinho Verde por companhia, pois claro. As Frigideiras do Cantinho, no nº1 do Largo de S.João do Souto, são as originais.

Antes de voltares a sentar-te à mesa para terminar este roteiro com chave de ouro, deixa-te encantar pelo barroco da Igreja de Santa Cruz e do antigo Hospital de São Marcos, agora convertido em hotel de luxo. Passa ainda pelo extravagante e histórico Palácio do Raio, visita a enigmática Fonte do Ídolo — um dos mais belos vestígios romanos da cidade, e contempla o Theatro Circo, para muitos a sala de espetáculos mais formosa do país!

Dia 1 • Manhã

Ao pequeno-almoço, o Fidalguinho gosta de variar. Diz que tanto toma a primeira refeição do dia em casa, como o faz fora, escolhendo o destino de acordo com a sua fome e o seu estado de espírito. Neste dia, optou por uma torrada e um galão na Confeitaria Lusitana, gozando da vista sobre o Jardim de Santa Bárbara. Na véspera, tinha ido ao brunch do Méze, onde comeu panquecas e ovos benedict (ainda que também adore os waffles do brunch do Aqui às 5). Para o dia seguinte, estava indeciso entre um pequeno-almoço tradicional — com café de saco, claro! —, na esplanada da centenária A Brasileira, ou algo mais contemporâneo no Nórdico ou no Cofeenatu. E tu, o que escolherias?

Chegada a hora de jantar, com tantas opções de espaços onde a dupla vinho e comida sai sempre ganhadora (encontras uma extensa lista de restaurantes mais à frente neste guia), não é fácil decidir. Pedimos ajuda ao Fidalguinho, que nos deixou oito escolhas seguras: