Funerária de São Vicente

ETERNO DESCANSO, SÓ PARA CLIENTES.

São mais de 160 anos a lidar com a morte. Ao contrário de muitos dos seus ‘clientes’, a Funerária de S. Vicente pode orgulhar-se da sua vida longa. Tão longa, que quando o negócio nasceu ainda havia ‘carpideiras’. O quê? Sim, carpideiras: mulheres que eram contratadas e pagas para carpir (chorar) e lamentar defuntos que lhes eram completamente desconhecidos.

1863 foi o ano em que tudo começou. Nesta época, os velórios ainda tinham lugar em casa, as urnas eram transportadas a cavalo e a maior parte dos mortos eram sepultados no interior das igrejas ou nos adros. A funerária de são vicente quis prestar, desde o início, um serviço diferenciador e pioneiro, por isso, assim que os automóveis começaram a popularizar-se, adquiriu a sua primeira carrinha funerária, hoje uma peça de coleção de elevado valor histórico.

Foram inúmeros os costumes que a vetusta agência funerária de Braga viu desaparecer, e outros tantos que viu chegar, ao longo dos seus notáveis anos de atividade, fazendo sempre questão de acompanhar o ar dos tempos, de forma a prestar o melhor apoio às famílias enlutadas. Porque este é um trabalho duro e difícil, mas alguém tem de o fazer!

O FIDALGUINHO É QUE SABE!

O primeiro cemitério público de Braga foi inaugurado em 1870, após décadas de indecisões e retrocessos. Trata-se do Cemitério de Monte de Arcos, um dos grandes cemitérios românticos portugueses, situado na zona das Enguardas.

Título sobre doc de cintos.

Mini descrição sobre o doc ou não.